Entre 19 de outubro e 5 de novembro, o Portrait Milano Hotel, situado na cidade de Milão, Itália, será o cenário de uma exposição dedicada ao renomado fotógrafo internacional, Jimmy Nelson. Com mais de três décadas de carreira celebrando as diversas culturas indígenas do mundo, o artista apresenta uma exibição inédita intitulada “Retrato da Humanidade” na esplêndida Piazza del Quadrilatero.

A obra de Nelson revela a profunda conexão entre a humanidade e a natureza, retratando seres humanos como elementos intrínsecos do mundo natural. Durante suas extensas jornadas por recantos remotos e variados do nosso planeta, o fotógrafo se dedicou incansavelmente à busca do amor e da beleza através dos indivíduos que habitam essas regiões, estabelecendo laços profundos e demonstrando meticulosa atenção às culturas das comunidades que retrata.

As criações, divididas em duas séries – uma com retratos inteiramente integrados às paisagens naturais e outra com close-ups -, estão em exposição nas laterais da praça. Esta é a primeira vez que essas imagens são reproduzidas em dimensões tão impressionantes, com 6 metros de altura por 2,5 metros de largura. As janelas das colunas do século XVI da Loggia servem como uma moldura, criando uma fusão perfeita entre arte e história. O trabalho de Jimmy Nelson no Portrait Milano está disponível para a apreciação de todos os visitantes. Além disso, todas as tardes, às 18h30, as 18 imagens são iluminadas por trás, adquirindo uma nova aura e proporcionando uma representação quase tridimensional.

“Retrato da Humanidade” é um desdobramento do projeto de exposição promovido pela Câmara Municipal de Milão – Departamento Cultural, com produção do Palazzo Reale e Skira Editore, em colaboração com a Fundação Jimmy Nelson. Essa exibição chega ao coração do Quadrilatero graças à iniciativa do Portrait Milano, com apoio da Beyond The Line (uma agência de consultoria criativa e marketing). A Skira, uma das mais antigas marcas de publicações de arte internacional, também desenvolveu um catálogo exclusivo, que enfatiza que “o significado dessas imagens não reside na sensação de descoberta, mas sim na necessidade profundamente enraizada de diálogo”.