Ele é bonito, simpático, tem quase 20 anos de profissão e um charmoso empreendimento familiar hoteleiro na Chapada dos Veadeiros, ele é Marcos Pitombo. Como o atual Felipe em “Haja Coração” e o Bruno de “Salve-se Quem Puder”, que este ano serão dois trabalhos seguidos do ator no horário das 19h na Globo, Marcos é atualmente um dos atores que mais chama atenção quando entra em cena. Fora do set, uma ampla experiência em viagens, já tendo percorrido diversos países pela Europa, América Latina e muito mais.

Hoje, Check Hotels entrevista o galã que falou sobre um pouco sobre a eco-pousada Toca do Guará e seu mais recente perrengue no Chile durante as manifestações políticas do país:

Eu adoro esquiar, por isso, uma viagem inesquecível, e certamente uma das melhores experiências da minha vida, foi quando eu viajei para Park City e me hospedei no Stein Eriksen Residences, um hotel recém inaugurado na época. Foi impecável. Quando um hotel é recém inaugurado ele já é incrível por si só. É um hotel referência em alto luxo, de serviços, de atendimento, além da integração com o sistema de esqui e todas as atividades feitas na montanha. Foi uma viagem memorável. Tudo ocorreu maravilhosamente bem. Não teve nada de ruim ou perto disso, apenas memórias positivas de lugares interessantes e uma turma muito divertida que estava comigo na época.

Eu sou do Rio de Janeiro, sempre tive uma preferência por praias, mas já tem um tempo que eu venho preferindo o campo, muito por conta da Toca do Guará, pousada da minha família na Chapada dos Veadeiros, que é uma eco-pousada totalmente sustentável, com conceito de respeito a natureza desde sua arquitetura. Eu acabei escolhendo atividades na natureza, e na Toca do Guará, que é muito próxima do Parque Ambiental, existem diversas atividades como passeios por cachoeiras e observação da fauna e flora. Tudo isso tem sido um grande diferencial e tem aberto meus olhos para este tipo de viagem.

Viagem sozinho, com os amigos, com a família ou destino romântico a dois?

Cada tipo de viagem tem seu ponto positivo. Uma pessoa que viaja sozinho acaba tendo que se abrir ao diálogo, fazendo novos amigos e se torna uma busca por autoconhecimento. Com os amigos tudo é diversão, sempre tem alguém pra dividir os momentos. Uma viagem em família serve para estreitar os laços e sempre tem um saldo positivo no final. Obviamente, uma viagem romântica acaba eternizando momentos. Cada ponto tem o seu mérito.

Qual foi a viagem mais longa que já realizou?

Minha viagem mais longa foi em 2012. Eu fiz uma eurotrip de 45 dias ficando em albergues e hotéis de luxo. Passei por Paris, Berlim, Amsterdã, Praga, Barcelona, Londres… foi bem legal.

O que um hotel tem que ter, e se não tiver você não vai de forma alguma?

Eu sempre busco saber sobre o serviço do hotel. Depende muito do mood da viagem. Às vezes você quer conforto, às vezes você quer um hotel bem localizado ou precisa de um serviço específico, mas um bom atendimento é inesquecível. Se eu sei que um hotel não atende bem, ele está fora da minha lista na hora.

Na sua mala, não pode faltar?

Na minha mala não pode faltar minha necessaire, sempre com os meus medicamentos. Também precisa ter uma calça com tecido confortável para aguentar os deslocamentos. Apesar do destino, um agasalho leve e uma sunga. E filtro solar, que é sempre importante.

O que te faz nunca mais voltar a um hotel?

Com certeza é um mal atendimento. Imprevistos, manutenção e acidentes podem acontecer, mas um bom atendimento é fundamental.

Qual o maior perrengue que você já teve durante uma viagem?

O maior perrengue foi uma viagem recente que eu fiz ao Chile. Eu estava programado para ir para a Patagônia Chilena e pro Atacama, com uma expectativa imensa pois é um tipo de viagem que eu amo fazer, que é turismo de aventura. Na Patagônia eu me hospedei no Tierra Hotel e quando eu estava no deslocamento para o Atacama aconteceu as manifestações políticas no Chile e virou um caos. Fechou a cidade, toque de recolher, voos atrasados e todas essas questões complicadas. O aeroporto de Santiago estava fechado e eu tive que ir para a Argentina, El Calafate, de carro e voltei para o Brasil por lá. Resumindo a ópera, foi uma excelente experiência na Patagônia, com atividades incríveis como ter subido a Torres del Paine, que foi uma caminhada de 5 horas de subida, cheia de momentos incríveis, mas ficou devendo o Atacama. Não foi algo difícil de fato, mas os momentos de tensão foram muito reais.

Como ator, qual a locação mais incrível em que você trabalhou?

Eu não tive muitas oportunidades de viajar pra fora do país para filmar, mas no Brasil eu tive dois momentos em locais muito bonitos de natureza. Um foi nas Cataratas do Iguaçu, mas em um lugar um pouco diferente. Nós gravamos dentro de helicópteros, dentro de barcos, no interior das cataratas. Foi muito emocionante, tudo graças a uma autorização para a filmagem, já que como turista eu não teria aproveitado pois isso é fora da zona turística. Cenas e momentos memoráveis. Recentemente, quando eu estive em Carrancas, gravado Orgulho & Paixão, nós tivemos cenas em cachoeiras muito bonitas. Para chegar na locação tivemos que fazer trilhas de 30 a 40 minutos e foi uma experiência diferente e interessante.

Três destinos que sonha em conhecer?

Três destinos para uma pessoa que gosta de viajar é quase um crime, ainda mais agora depois desses momentos de lockdown. Nossa, vontade de ir para o mundo inteiro. Mas agora eu tenho desejos de ir pra bem longe. Eu gostaria muito de ir para o Japão, Indonésia, Taiti, Marrocos… muitos lugares pra ir.