Os tipos de luxo mais personalizados são aqueles que entram em conflito direto com a sobrevivência humana. Bebida mais forte, carros mais rápidos e, no caso do Xigera Safari Lodge localizado no coração de Okavango, no norte de Botsuana, uma fuga meticulosamente construída ao ar livre, fora da rede, com uma rica concentração de vida selvagem acessível apenas por canoa.

O grande destaque é a Baobab Treehouse, casa da árvore com 10 metros de altura, oferecendo uma visão do deserto Kalahari, além de uma hospedagem luxuosa. A estrutura do hotel em forma de árvore foi construída em aço, evocando um baobá. O projeto foi inspirado em uma pintura de um baobá solitário de Jacobus Hendrik Pierneef, um dos mestres paisagistas da África do Sul. Dentro do ‘tronco’ da árvore, uma escada em espiral sobe quase quatro metros acima do solo, levando os hóspedes a um espaçoso banheiro no primeiro andar.

Encomendado pelo magnata da hospitalidade sul-africano Stanley Tollman, que reservou um orçamento robusto de 30 milhões de dólares para este acampamento de 12 quartos, o recém-renovado Xigera Safari Lodge é diferente de tudo que você já encontrou antes. O próprio conceito é uma espécie de paradoxo: permanecer intimamente conectado com a geografia natural, incorporando referências à paisagem circundante em seu design físico, enquanto simultaneamente exibe todo o esplendor que a inovação feita pelo homem tem a oferecer. “O Sr. Tollman disse:‘ Quero um acampamento extraordinário. Eu quero uma experiência extraordinária. ‘Essa foi a palavra:’ extraordinário ‘. E conhecendo o Sr. T – tinha que ser o melhor dos melhores”, explicou o arquiteto Anton de Kock.

Cada suíte possui um deck que se estende para fora, onde você encontrará um sofá-cama ao ar livre com vistas panorâmicas da planície aluvial. Durante o dia, os hóspedes podem aproveitar o sol quente; durante a noite, o céu se torna uma coberta de estrelas reconfortante, livre da poluição luminosa que costumamos encontrar na cidade. As suítes do Xigera Safari Lodge existem coesivamente em uma camada de materiais e textura, fazendo bom uso do bronze e madeira entalhada à mão. Juntamente com as obras de arte locais e móveis artesanais compostos inteiramente de materiais naturais, esses elementos se unem para criar um espaço imersivo, evocando um forte senso de lugar nos confins de Botsuana.