Savoy Campos do Jordão comemora os 65 anos de Bossa Nova em noite cultural
Para comemorar os 65 anos de Bossa Nova, a cantora, compositora e diretora artística do Savoy Arts, Theresa Dalme, convidou o violinista Sergio Bello para um ‘duo’ ao vivo em grande estilo neste sábado (7), às 19h, no Hotel Savoy Excellence em Campos do Jordão. A apresentação, aberta ao público, acontece no lounge da recepção.
O repertório inclui clássicos como Chega de Saudade, Garota de Ipanema, Wave, Samba de verão, entre outros. “Uma noite especial para marcar a data da melhor maneira: cantando clássicos inesquecíveis que ultrapassam gerações”, ressalta Theresa.
Theresa Dalme é diretora artística do Programa Musical Cultural “Savoy Arts” do Hotel Savoy Excellence. Cantora, compositora e professora de canto, estudou música na Universidade de Música Tom Jobim /SP, e atualmente é pós-graduada no Curso Canto Popular. Iniciou na música no coral da escola aos sete anos de idade, gravando disco e se apresentando em várias cidades. Participou dos musicais “Pocket Broadway”, “Os Lusíadas” e ” Eu sou o Samba” e carrega na bagagem uma extensa lista de participações em CDs e shows ao lado de renomados artistas.
Sergio Bello é músico, arranjador e produtor musical há mais de 30 anos, já esteve ao lado de Toninho Horta, Roberto Menescal, Paulo Moura, Lô Borges, Maria Alcina, Lenine, Jorge Versilo e Amelinha, entre outros. Tocou no Projeto “Boleros com Bossa” de Roberto Menescal de 2007 a 2009. E também o acompanhou na Turnê Mundial por seis shows na Comemoração de 50 anos da Bossa Nova.
A Bossa Nova foi criada nos anos 50. O marco inicial foi a gravação do LP “Canção do amor demais ” de Eliseth Cardoso, em 1958, no Rio de Janeiro, com músicas de Tom e Vinicius, arranjos de Tom e participação de João Gilberto tocando violão. Esse novo gênero musical era uma mistura de Jazz, música clássica, samba, tudo isso com uma batida diferente de violão, melodias difíceis de serem entonadas e harmonia rebuscada.
“Os norte-americanos logo se apaixonaram por nossa Bossa que invadiu o mundo. Stan Getz e Sarah Vaughan gravaram CDs de Bossa Nova. Frank Sinatra, Louis Armstrong, Peggy Lie, entre outros cantaram nossa música. Por isso foi inevitável as traduções para outros idiomas, inclusive japonês”, enfatiza Theresa.