Canopy Jardins lança pacote com roteiro gastronômico em parceria com o grupo Saliva
Primeira unidade da marca lifestyle do grupo Hilton na América do Sul, o Canopy São Paulo Jardins é um hotel para o hóspede que busca uma experiência de hospedagem mais imersiva. Um hotel que estimula o viajante a se conectar com a cidade e a cultura local. Da decoração, que homenageia grandes nomes do design e da arquitetura, além de artesãos e artistas plásticos, à cozinha do restaurante Stella – onde o cliente degusta um cardápio autoral repleto de referências às tradições culinárias trazidas pelos imigrantes –, tudo traduz o espírito paulistano, cosmopolita por essência.
Nesse sentido, nada mais natural que ajudar o hóspede a desbravar São Paulo e explorar a vizinhança. Valorizando o local know-how, ou seja, o saber-fazer local, o Canopy São Paulo Jardins lança um pacote que inclui refeições e coquetéis em seis endereços emblemáticos da capital, que trazem como traço comum o respeito aos insumos e a valorização de produtores da região. Oferecido sempre de sexta a domingo, o roteiro inclui duas diárias com café da manhã para duas pessoas mais refeições em restaurantes e bares do grupo Saliva: Donna, do chef André Mifano, Charco, casa do chef Tuca Mezzomo, o aconchegante Chou em Pinheros, da Chef Gabriella Barretto e os bares Guilhotina e Carrasco – uma espécie de speakeasy que funciona dentro do Guilhotina. O roteiro inclui ainda um jantar no Stella, o restaurante do hotel, comandado por David Kasparian.
Disponível para reservas a partir do dia 12 de setembro, o Roteiro Gastronômico São Paulo by Canopy e Saliva, composto de hospedagem, café da manhã e todas as refeições mencionadas, custa a partir de R$ 3.170 (quarto standard) para duas pessoas.
O roteiro
Sexta-feira
- Check-in no hotel
- Jantar no restaurante CHOU
Sábado
- Café da manhã no hotel
- Almoço no restaurante DONNA
- Jantar no restaurante STELLA
- After drinks no GUILHOTINA ou CARRASCO
Domingo
- Café da manhã no hotel
- Almoço no restaurante CHARCO
Serviço
Rua Saint Hilaire, 40, Jardim Paulista. São Paulo – SP.
Telefone: (11) 3509-9610
@canopysaopaulojardins
Tarifário: duas diárias + café da manhã + todas as refeições mencionadas para duas pessoas – R$ 3.170 (quarto standard); R$ 3.420,00 (apartamento premium); R$ 3.670,00 (suíte).
Os restaurantes
Desde 2008, a fórmula de sucesso do Chou, o charmoso e aconchegante restaurante comandado pela chef Gabriela Barretto, em Pinheiros, tem sido justamente não seguir receitas. “Sempre tentei trabalhar nessa veia de que fosse um lugar com alma muito própria”, ela explica. É o que se entende por uma feliz combinação de comida, ambiente e experiência. “O chou é para sentar no quintal, pedir vários mezzes, ficar muito tempo comendo. É o avesso de uma proposta mais comercial”, explica. O caminho trilhado afastado da estrada tem dado certo: o restaurante tornou-se em queridinho entre os paulistanos e quem vem de fora. “Em uma cidade que pode ser tão áspera, gosto de pensar que o Chou tem um pouco dessa fuga mágica, um jardim um pouco escondido, onde coisas delicadas acontecem”, ela traduz.
Há a luz baixa, a música convidativa, o cheiro bom de mato com tempero e a comida despretensiosa e bem feita. “Buscamos servir receitas mais rústicas, de fogo, acessível ao paladar. Focamos no conforto do que a comida entrega, sem afetação”. Isso se traduz no risoni com vôngoles frescos de Santa Catarina com vinho branco e peperoncino. Na batata assada e amassada, que depois vai na chapa para receber ricota cremosa e sálvia crocante. No infalível flan de doce de leite. Fiel a sua proposta única, o Chou é um “novo clássico” da cidade, uma escolha sempre acertada para diferentes momentos. “É um lugar de coisas simples e boas”, conclui a chef. Ou seja, onde todos queremos estar.
De volta ao seu ambiente natural, o chef André Mifano mescla nesta nova casa nos Jardins técnicas apuradas e as memórias de sua origem italiana em receitas clássicas, mas sempre com foco no produto. Principalmente aquele vindos do mar, com menu dedicado especialmente a eles, onde brilham camarão, polvo e peixes frescos – uma obsessão do chef. “Costumo dizer que mais que um restaurante italiano, somos sobretudo um restaurante paulistano”, define. Isso significa que, embora a base da cozinha seja a do país europeu (com ragús, polenta e risottos, claro), ele permite se influenciar pelos sotaques que a capital paulista acumulou em décadas de história e de imigração – dos árabes aos japoneses, passando pelos nordestinos. Wagyu com batata suté e ravioli recheado de carne seca e requeijão de corte são dois exemplos de seu cardápio.
Uma São Paulo de diversas culturas. Este é o Stella, restaurante do hotel Canopy São Paulo Jardins, comandado pelo chef David Kasparian. Valorizamos os pequenos produtores em todas as etapas gastronômicas, passando pelos pães e manteiga do couvert, o azeite que acompanha nossos pratos, e o mel que servimos com nossas sobremesas. “Eu defino a cozinha do Stella como uma mistura das diferentes imigrações que São Paulo recebeu, porém com contemporaneidade”, explica o chef. Ainda segundo ele, a ideia é contar a história de todos os imigrantes que fizeram a cidade rica de culturas e sabores. São receitas emblemáticas o carpaccio de filé servido com missô de feijão-preto, o polvo com ajo blanco de castanha-de-caju e vinagrete de feijão-fradinho ou a sobrecoxa recheada, guarnecida de pamonha com requeijão de corte da Fazenda Atalaia e picles de quiabo.
Coquetelaria, aqui, é coisa seríssima. Mas tratada com a devida diversão que ela merece. Desde que abriu a portas em São Paulo, o Guilhotina veio mostrar uma visão mais despretensiosa do que um bar de alto nível pode ser. As paredes de tijolos descascados, o teto com as telhas à mostra, uma prateleira iluminada repleta de garrafas dos melhores destilados do mundo, a ideia é que beber bem não precisa de regras, ainda que os bartenders levem proporções e medidas à risca para criar incríveis coquetéis que servem aos que se acomodam no balcão ou nas mesas de iluminação aconchegante. São apresentados clássicos e versões autorais como o Verjus, que leva gin, óleos essenciais cítricos, verjus e puxuri, ou o Hotel Martini – releitura do Espresso Martini – feito com café especial, vodka, falernum e creme de cumaru. “Somos um bar com o objetivo de desmistificar a alta coquetelaria”, contam os sócios Rafael Berçot e Marcello Nazareth, mais conhecido como Naza. Isso significa que o que vai nos copos e taças é tão importante como a atmosfera criada ali, com a música selecionada pela equipe, ambiente informal e petiscos criados para combinar muito bem com aquilo que se bebe.
Basta passar pela cortina do Guilhotina para dar de cara com o Carrasco. O estabelecimento, recém-aberto na parte de trás de seu irmão mais velho, é um bar completo para os que procuram uma experiência de coquetelaria mais intimista e intensa (possui apenas 15 lugares). Os coquetéis que saem do pequeno e elegante balcão são preparações elaboradas ao pormenor, como o Income, que leva gin, vermute de Jasmin, limão siciliano, mel de agave e amargos aromáticos da casa. Na vase da taça, pétalas de flores comestíveis para mostrar que o cuidado mora nos detalhes. “Trata-se de um espaço mesmo único”, resume Marcello Nazareth, o fundador. Até mesmo na forma que os drinks são pensados: muitos têm uma vocação gastronômica, como pequenos acompanhamentos para comer. O Bruck, feito com gin, filha de limão-kaffir, licor de cupuaçu e ginger beer, é guarnecido com mini-rocambole de matcha. O Waffle, como indica o nome, chega como uma mini versão da receita americana. Na cozinha, uma cena à parte, um campeão de bilheteria é o Patê de Campanha, que vai sobre pão de fermentação natural e mostarda dijon. Ótima opção também é o Hommus, feito na casa acompanhado de legumes grelhados. É um lugar em que o convidado é muito bem tratado.
A bússola aponta para o sul, mas propõe desvios para tornar o caminho mais divertido até lá. Um reflexo das muitas referências que o chef Tuca Mezzomo adquiriu no seu vasto percurso profissional, que inclui passagens por projetos tão distintos como o Dalva e Dito, o Arola 23 e o Nino. Revisitando as raízes sulistas, ele propõe um restaurante com ambiente de casa de interior e comida primorosa no Jardim Paulista. “Desde o começo, quis fazer um restaurante de cozinha brasileira com influência dos estados do sul”, conta ele, que viveu do Rio Grande do Sul ao Paraná. Ele busca usar as técnicas rústicas e rudimentares com tradição em preparações mais modernas e requintadas, como os cogumelos levemente grelhados na brasa com purê de abóbora defumada e espuma de parmesão, o arroz de morcilla preta ou a costela defumada que desmancha ao toque do garfo. Dos embutidos aos pães, das geleias aos sorvetes, tudo é feito ali.
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