Em reunião com a Comissão de Turismo da Alerj, HotéisRio pede volta dos eventos corporativos

A HotéisRio realizou ontem, 03 de agosto, uma reunião de diretoria debatendo como o setor pode atuar para a volta dos eventos corporativos na capital fluminense. Na ocasião, os líderes da associação receberam a deputada estadual Alana Passos (PSL), presidente da Comissão de Turismo da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro). O encontro marcou a volta das reuniões presenciais, após a suspensão das atividades por conta da pandemia de covid-19.
De acordo com o presidente do HotéisRio, Alfredo Lopes, o setor está sobrevivendo graças aos turistas nacionais, que utilizam as instalações de quinta-feira a domingo. “Mas, de segunda a quarta-feira, ficamos praticamente vazios. Esse era o nicho do segmento de eventos corporativos. A recuperação passa pela retomada de reuniões de empresas e realização de eventos, como feiras de negócios e congressos. Para isso, o Rio de Janeiro precisa, com urgência, recuperar seu principal equipamento para realização de grandes eventos, o Centro de Convenções RioCentro”, afirmou.
Lopes também ressaltou a importância da recuperação da infraestrutura rodoviária. “É necessário duplicar a BR 101 e concluir as obras na BR 040 e na Estrada do Contorno. Outro ponto é a avenida Brasil. Poderiam ser concedidos descontos no IPTU para empresas que se instalassem às margens da avenida. Desta forma, mudaríamos o cenário desértico que a via exibe hoje”.
A deputada Alana Passos destacou que a Comissão de Turismo da Alerj está de braços abertos para a hotelaria, pois reconhece que é um dos setores mais atingidos pela atual crise. “Estou aqui para ouvir suas demandas. Precisamos entender as necessidades para buscarmos alternativas de desenvolvimento e defendermos o setor na Alerj, evitando que sejam propostas leis que entravem o crescimento”, afirmou Alana.
A questão das plataformas de hospedagem também foi abordada pelo presidente da HoteisRIo. Lopes pediu equidade tributária com o setor hoteleiro. “As autoridades precisam rever essa permissão, assim como já fizeram cidades como Lisboa e Paris. Essas empresas não possuem funcionários legalizados, não pagam IPTU, ISS e as unidades locadas não passam por nenhuma fiscalização”, argumentou. De acordo com a avaliação do executivo, os prejudicados com esse cenário são a economia fluminense e os hóspedes, que correm riscos ao alugarem unidades sem protocolos de segurança sanitária, entre outros problemas.

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