O conceito da obra teve como objetivo trazer leveza e simplicidade às festividades de final de ano. A base de madeira da obra se assemelhava à estrutura de uma oca, e fazia alusão a uma manjedoura – símbolo do acolhimento, da vida, do abrigo, da proteção, do sonho e do futuro. A estrutura feita em madeira jequitibá rosa maciça recebe fios de algodão tingidos com açafrão pela Mattricaria, de Brasília, e fios de buriti tecidos pelas mulheres da Aldeia Kaupüna, da etnia Mehinako, no Alto Xingu. Para confeccioná-los, elas vão de barco colher a palha da palmeira, depois limpam, separam e deixam secar. Separam fios finíssimos e aos poucos vão enrolando-os com o vaivém das mãos sobre a coxa. 

Para o Diretor Geral do Tivoli Mofarrej São Paulo, João Corte-Real, este item decorativo já é algo esperado pelos hóspedes e clientes do hotel e se tornou uma ação no calendário da cidade. “Estamos muito felizes pelo segundo prêmio consecutivo de Melhor Árvore de Natal de São Paulo. Mais um reconhecimento dos nossos esforços, trabalho em equipe e conexão com os hóspedes. A nossa árvore em 2020 demonstrou todo o nosso acolhimento com as pessoas, que é o nosso bem mais precioso, diante de um ano desafiador“, diz.